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A hidroterapia é tão antiga quanto a história da humanidade. Os mulçumanos, egípcios e assírios faziam uso de banhos em piscinas, devido às suas propriedades curativas e sedativas. Na Índia, na China, na Grécia e em Roma os banhos tinham papel social e espiritual. Os povos respeitavam ou cultuavam as águas correntes. Os hindus, em 1500 a.C., usavam-nas para o combate da febre e os orientais eram adeptos dos longos banhos de imersão. Para as civilizações antigas, eram utilizadas para limpar o corpo terreno de doenças e o corpo espiritual dos pecados.
Um dos métodos de Hidroterapia é o Halliwick.
Halliwick tem como premissa básica a teoria de que nenhuma informação pertence exclusivamente a apenas uma profissão. Esse método é multidisciplinar, pois reúne informações a partir de muitas áreas de conhecimento, sendo utilizado para ensinar pessoas com incapacidades físico-mentais a nadar; combina conceitos da mecânica dos líquidos, neurofisiologia, psicologia, pedagogia e dinâmica de grupo.
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O principal objetivo desse método é proporcionar momentos de inteira independência no ambiente aquático. Pode ser utilizado em qualquer pessoa que apresente dificuldades físicas ou de aprendizado. A terapia deve enfatizar as habilidades do paciente e não suas limitações.
O Halliwick é constituído pelo Programa de Dez Pontos, que envolve a aprendizagem psicomotora, ajuste mental, restauração do equilíbrio, inibição e facilitação. Atualmente, o programa é constituído de onze pontos, pois na década de 90 foi incluída a rotação sagital, mas continua sendo conhecido pela denominação original.
O Programa de Dez Pontos baseia-se em:
a) ajustamento mental: o paciente terá a capacidade de responder de forma apropriada a um meio diferente ou uma situação diferente, sendo importante, durante o exercício, o aprendizado do controle respiratório;
b) desprendimento: o paciente torna-se física e mentalmente independente;
c) controle de rotação sagital;
d) controle de rotação transversal;
e) controle de rotação longitudinal;
f) controle de rotação combinada;
g) inversão mental: o paciente deve acreditar que a água irá lhe sustentar, impedindo que afunde;
h) equilíbrio em repouso;
i) deslizamento turbulento; o terapeuta movimenta o paciente sem que haja contato entre os mesmos;
j) progressão simples e movimento básico.
Espero que você tenha gostado desse texto! Se você quiser saber mais sobre Terapia Manual, tenho algumas dicas para você:
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